20 de dezembro de 2012

Bater nos filhos


Querido DN: Quer-me parecer que estás enganado. Diria que, quanto muito, os pais com mais escolaridade não admitem - que grandes púdicos e mentirosos! - que batem nos filhos. Porque fica mal, porque acham que são educados e que ser educado implica não bater nos putos. E depois há as modas do não bater nos miúdos claro, o que funciona assim meeesmo mesmo bem!

Eu, pessoa até bastante escolarizada, filha de pai bastante escolarizado, sou apologista de uns açoites quando os putos merecem. E acho que dar uns açoites não tem nada a ver com ser ou não educado. A forma como o fazemos é que pode ter, mas isso são outros 500. 

Pessoas escolarizadas que se acham muito educadas e por isso deixam as crianças aos berros ignoradas em sítios públicos: Não, deixar que eles se cansem de gritar não resulta. Eles vão cansar-se, descansar 5 minutos e voltar à carga. Eu sei porque já fui miúda (ao contrário de vocês que parecem ter nascido já desse tamanho) e sei que se abrisse a goela e levasse um carolo me calava logo. O meu pai por exemplo nem me batia, mas não pensem que me calava por cansaço. É que um olhar dele transmitia logo uma ideia do poder da chapada que poderia levar, e isso era o suficiente para não querer chegar a senti-la.

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