14 de novembro de 2013

Sobre as infiltrações

Eu tinha pensado nisto. Vi as paredes, bati-lhes e pensei que talvez a coisa não fosse correr bem. Hoje à noite tive a certeza. Peguei nos meus sapatinhos de veludo (às vezes tenho a pancada de preparar um outfit mais elaborado no dia em que todos apostam no casual) e quase morri quando os vi. Eram cinzento escuro, estavam cinzento claro. Estavam cobertos de bolor (humidade, diz o Daniel). Agora, as opções são duas: a correcção (que implica a retirada total de roupa, acessórios e sapatos de um roupeiro de parede a parede e chão ao tecto e muito muito pó de obras) ou a resignação (e um roupeiro de parede a parede e chão ao tecto completamente inutilizado). Eu bem que achava estranho as paredes da cozinha transpirarem sempre que se cozinha (mesmo com janelas abertas). Pressinto que se avizinham tempos complicados no lar.

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